Como se todo terror viesse de fora.
Mas ele começa no calor do meu peito,
Cresce no meu consciente e me coage.
Antes você não estivesse no meu medo,
Nesse pavor que me sufoca.
Envelheci um século
Por conta desse derrame,
Dessa sobra que não se esvai.
Não quero perder nem esquecer esse terror,
Corro o risco de encontrá-lo mais tarde.
Quero matá-lo.
Diva Brito
09/06/2005
21:44:
sexta-feira, 5 de maio de 2006
Meu medo
Divaneado por Diva Brito às 23:55