quarta-feira, 24 de maio de 2006

FILHO AMADO


Amo o filho que nasce em mim
Amo o filho que nem sei se é meu
Amo o filho mesmo que filho não seja
Amo, e o amor de filho mata a saudade
Amo-o pois, ser filho não há quem mude
Amo e mesmo que um dia o amor acabe
Amo esse filho que é amado na eternidade
Amo, e amarei incerta de ser amor ou infinitude

Diva Brito
23/05/2006
20:00 hs