sexta-feira, 8 de junho de 2007

RECORDAÇÃO

E sempre que possível
eu irei olhar no fundo dos seus olhos
e buscar aquele ar de menino
que nunca irá deixar de existir.
E sempre que puder
eu vou provocá-lo com besteiras nossas
com coisinhas que nos levam a infância
e tudo que nos faz tremer o coração
E sempre que puder eu vou dizer que amo,
amo de maneira tão pura, tão irmã
amo como quem não sabe,
mas tudo faz com que ache
que vem de Deus nossa união.
Sempre que eu puder, ou até mesmo que não possa
eu vou me manter viva, quietinha
numa gaveta do se coração
pra quando a vida não estiver rosa
você correr a mim a com emoção
e recuperar as forças na nossa
sempre eterna recordação.

Diva Brito
07/06/2007


(Poema inspirado em João Victor Araújo Andrade, Vidal.)