sábado, 19 de maio de 2007

CONTRAMÃO

Não invada minha contramão
Ignorando a contração.
Guarde em suas memórias
O que eu não sei fazer
O que eu não sei mais dizer
Ou repare, se ainda houver reparo
Cole, remende...ou melhor
Faça de novo, por conta própria
Se achar que vale a pena
Sem pena, com paixão.
Cadê o velho vulto novo e desconhecido?
Cadê o que não me visita mais não?
Olha eu não acordei de mal com o mundo,
Mas posso ser mal com todo mundo
Que não considerar minha emoção.
Começa, o tique-taque tá correndo
Dá pra você sair da contra-mão?

Diva Brito
14/05/2007